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Todos os conteúdos deste espaço são da total iniciativa do autor - Dr. João Pedro Lagarelhos

O inferno é ter braços mas ninguém para abraçar

28/3/2020

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Espero que se encontre bem, seguro, protegido e com força para lidar com as ansiedades deste tempo.

Abraçar

Tenho estado a abraçar o trabalho online pela facilidade que as tecnologias a isso permitem e é nesses encontros à distância de um ecrã que tenho detetado algumas exigências menos visíveis deste tempo. 
Solidões em companhia, silêncios no barulho, confusão na quietude. 
Uma tranquilidade maior nas ruas e menor nas casas. 
Um sossego maior por fora e um reboliço enorme por dentro. 

Tenho sentido que o inferno é ter braços
mas ninguém para abraçar.


​É nessa missão que hoje venho aqui!

O isolamento traz ao de cima muitas vezes o pior de nós. 
A ansiedade, o medo e a inquietação são alguns desses núcleos que sobressaem nestas fases. 
Em tempos de crise as pessoas superam-se muitas vezes.
Quando dão à adversidade um sentido.
Quando colocam na adversidade uma legenda construtiva. 
Quando transformam a adversidade em resiliência obrigatória como tática preferencial. 
Quando abraçam a adversidade de modo firme, sem espaço a hesitações.
​

Isolamento

Neste estado de isolamento somos confrontados com 3 grandes questões: o sentido das coisas, o sentido da vida e as relações humanas. 

Manter boas relações com quem estamos num modo quase fusional é obrigatório nesta adversidade. 
Caso contrário estaremos isolados num isolamento acompanhado. 
Sabemos que o pior nesta fase é o sentimento de impotência e a solidão. 
Tornando o paraíso num inferno.
 E o Inferno é ter braços mas ninguém a quem abraçar.
​

O mundo mudou. 
Os abraços tornaram-se raros, preciosos e saudosos. 
Um abraço faz milagres e alinha as emoções. 
Um abraço é mais que a sua componente física. 

​Um abraço é conexão, é ligação, é fluidez de
​energia positiva que impulsiona e empodera.


Hoje, confinados a estas condições humanitárias importa reter que o tempo é finito e abraçar a certeza da importância das nossas escolhas.
Importa reter a importância do foco e abraçar a certeza de que a nossa atenção é limitada e permanentemente assediada por canais diversos onde teremos de ser cautelosos. 
Importa reter que há dúvida e receio e abraçar esse medo como forma única de o controlar e conter.
​

Abraçar novas formas de estar connosco em pensamentos sincronizados numa nova versão mais positiva e menos depressiva. 
Um dos elementos que mais alimenta um humor depressivo são os pensamentos negativos de si, dos outros e do mundo. ​
​
Abraçar uma nova forma de pensar é crucial. 
Abraçar o autoconhecimento e colocar questões auto reflexivas de “Como é que eu me estou a sentir?”  Ou “O que é que eu quero priorizar hoje?”  Ou “Apesar das circunstâncias que escolhas tenho ao meu alcance?” vai fazer a diferença em reter tempo para si e entrar num autoconhecimento maior.
​

Importa ainda abraçar quem temos a sorte de poder abraçar. 
Porque O inferno é ter braços mas ninguém para abraçar.
Abraços de amizade

Assim, é fundamental abraçar uma comunicação limpa e eficaz para combater alguns níveis de impaciência esperados num período de stress como este que irão apenas produzir um afastamento emocional. 
Abraçar uma disponibilidade a dois e momentos individuais é igualmente crucial. 
Para isso o estabelecimento de momentos a dois e a sós pode e deve ser definido no dia-a-dia, mesmo em casa, mesmo agora em isolamento. 
Abraçar a compreensão do outro, escutando, percebendo e tomando iniciativas de entrar em relação é fundamental neste estado fusional em que todos estamos a viver.
​

Despeço-me hoje com um ABRAÇO.

O abraço que é possível neste tempo que não pára num mundo que está parado. 

Um abraço simbólico de união e solidariedade. 

Um abraço de força e compaixão. 

Um abraço de alguém igual a passar de forma igual por um momento nunca igual em que um abraço passou para um patamar de simbologia superior. 

​Um abraço para ultrapassar o inferno. Porque, 
O inferno é ter braços mas ninguém para abraçar.
​
Dr. João Pedro Lagarelhos

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    O autor por detrás de UM PSICOLOGO é o Dr. João Pedro Lagarelhos, Psicólogo Clínico e Life Coach, Business Coach.

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