Autoestima nas crianças

O desenvolvimento de uma boa autoestima é essencial para a imagem que a criança cria de si. 

E é crucial para a pessoa em formação de identidade e personalidade​ ao longo do seu percurso de vida.

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​Para uma busca da felicidade é preciso começar pelas bases. 
E as bases da felicidade pessoal estão assentes na autoestima.

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​A construção da autoestima de qualquer adulto tem início na sua infância, nas experiências infantis e acima de tudo na forma como aprendeu a olhar para si.
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Uma criança com uma boa vinculação sentir-se-á contida, segura e amada e assim terá maior confiança. 

Uma criança que cresça num ambiente calmo, feliz, estimulante, que possa errar, que possa ter limitações e imperfeições vai ser alguém que tenderá a gostar mais de si, dos outros e do mundo.
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O autoconceito e a autoestima serão futuramente determinados pela forma como a criança significou as suas experiências pessoais infantis relativas a si, à validação que recebeu, à aprovação que sentiu, aos modelos que modelou de comunicação, toque, relação, resolução de situações e emoções.
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Os pais têm um papel essencial nesta tarefa inicial, a mãe principalmente, o pai seguidamente, assim como os avós, professores e toda a rede de contactos mais significativos com que interage habitualmente. 

Os primeiros 7 a 10 anos de vida têm assim um impacto estruturante ou desestruturante na formação do seu autoconceito e da sua auto estima.
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Os pais têm uma função muito importante no modo como se relacionam com os filhos, como se relacionam entre si e com os outros em geral. 

Os pais mais do que poderem ser um problema são a solução para uma autoestima em formação saudável.
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Como digo diariamente em consulta no trabalho clínico infantil ou parental: As crianças nem sempre nos ouvem, mas vêem-nos sempre!
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Dr. João Pedro Lagarelhos

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