O ser humano é um ser de hábitos. Querer deixar ou perder hábitos pode não ser o melhor ponto de partida para fazer alterações importantes e necessárias. Por um lado porque o cérebro tem dificuldade em lidar com perdas, e dar ordem para “perder” mesmo que seja perder um mau hábito é lido pelo cérebro como uma perda, pelo que não irá mobilizar-se da forma que se deseja. Por outro lado porque o ser humano não está preparado para largar ou deixar verdadeiramente nada. O que faz são substituições. Trocas. Câmbios. Alterações. Pessoas felizes têm hábitos que os fazem ser felizes.Pessoas infelizes têm hábitos de pensar mal, de fazer mal, de estar mal. Pessoas saudáveis têm hábitos de alimentação saudável, fazem exercício, conhecem-se, percebem-se, desafiam-se, relativizam-se, superam-se. Pessoas menos saudáveis não têm auto cuidados, funcionam em piloto automático, fazem o menor esforço, seguem desejos alimentares emocionais e não se questionam ou alteram padrões. Pessoas com sucesso têm hábitos que os levam a agir e a decidir. Pessoas sem Sucesso têm o hábito da desresponsabilização, de apontar o dedo, da injustiça, da comparação, da inércia e da procrastinação. Assim, é preciso reter que somos e seremos seres de hábitos. Mais do que catalogar os hábitos num eixo entre bom e mau, importa substituir hábitos inúteis por hábitos úteis.
0 Comments
Leave a Reply. |
AutorO autor por detrás de UM PSICOLOGO é o Dr. João Pedro Lagarelhos, Psicólogo Clínico e Life Coach, Business Coach. Categorias
All
|