Estar só não significa solidão. Estar só é viver fechado, obcecado consigo próprio. E isto porque o cérebro tem este mecanismo de tudo fazer para sobreviver mesmo que para isso sobreviva sobre vidas que não lhe vistam. A solidão anda à espreita mas não é assim tão perspicaz. Não demos créditos que ela não tem. A solidão é forte mas não deixa ninguém só. Estar só é ultrapassar a solidão num estado solitário de vida anti social virada para dentro em muros fortes de vazio. Estar só não é falta de companhia. Estar só é não haver opções nas opções disponíveis. Estar só é viver sozinho no meio de alguém. E as pessoas que estão sós ficam tão viciadas no terror de estar a sós que se fecham na solidão própria de estar só na sua solidão. Ficam por isso como que obcecadas com as dores próprias, obcecadas com a sua sobrevivência inconsciente, obcecadas numa obsessão mascarada consigo próprias. Estar só é a solitária da solidão que traz espaço para o marasmo mental, a perda de identidade e a desorganização.
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As situações de divórcio são sempre momentos exigentes para os adultos e dolorosos para os filhos, e se estes forem crianças, em particular. Verbalizar o que é sentido é crucial. Dar nome às emoções, expressá-las, exterioriza-las. Nem sempre é fácil mas em consulta de intervenção em situações de divórcio utilizam-se materiais de apoio, dinâmicas proprias e técnicas especiais, importantes nesta concretização para uma compreensão mais inclusiva, que de outro modo não seria de fácil acesso. Com o divórcio vêm novas regras, novas rotinas, novas pessoas, novos espaços de dormir, comer, estar, brincar, estudar. Manter as regras e não alterar as rotinas de um modo avassalador torna-se regra de ouro nesta transição de vida para as crianças e seu bem estar geral. É importante que cada progenitor participe na rotina diária do cuidar, como o alimentar, dar banho ou brincar;
Ter coragem não é deixar de ter medo mas sim ter a capacidade de AGIR apesar de sentir medo. Tomar decisões é AGIR e é nesta ação que se obtém recursos necessários para as concretizações e realizações, elementos fundamentais para a proximidade à vida plena. A vida vai-se moldando na forma como experienciamos as adversidades inerentes ao Estar e SER vivo. Acreditar em si é fundamental, |
AutorO autor por detrás de UM PSICOLOGO é o Dr. João Pedro Lagarelhos, Psicólogo Clínico e Life Coach, Business Coach. Categorias
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